Levantar da cama, vagarosamente.
Um pé no chão, depois o outro. Precisa concentração. Três vezes por semana como
um teste sem esforço. Abrir a janela e respirar, profundamente. Com certa ousadia, deixando de lado a crítica
do “não tenho tempo para isso”, “que bobagem”, “isso é autoajuda barata”,
sussurrar: “Que dia bom, obrigada”! Agradecer
para quem? Para o ar, para o calor, para a vida! O que importa é ser grato e
estarmos nos ligando na abundância e não na escassez. Dali para frente, a cada
segundo, seguimos fazendo escolhas, decidindo a roupa, o caminho, o estado de
espírito.
Simples assim? Nem tanto. Um diálogo
ininterrupto preenche nosso cérebro. A saudade, a mágoa, a culpa, o arrependimento
conversam sobre o passado: “Por que eu falei aquilo?”.
Os sonhos e a incerteza falam do
futuro: “Como vou fazer tudo o que tenho hoje”? Assim podemos passar pelo dia: frustrados com
o que já passou e aflitos com o que ainda não aconteceu.
Perceber e apreciar o presente é
um caminho simples para a realização do que é preciso. O gosto do café, a cor
do cabelo da colega, o jeito de caminhar de algum estranho, a rua movimentada,
as árvores em flor. O céu. Olhar para
cima. Prestar atenção naquilo que estão dizendo, ouvir de verdade.
Presença no presente. Isso pode
nos trazer tranquilidade e expansão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário